O Budismo foi introduzido na China durante o Período da Dinastia Han (206 a.C - 220 d.C). Aos poucos, o Budismo Maaiana 大乘佛教 se tornou influência proeminente na formação e desenvolvimento da civilização chinesa após o Período dos Estados Combatentes.
Hoje, o Budismo é o terceiro maior sistema de crenças da China. Fundado na índia, além de religião, o budismo é também uma filosofia que foca no desenvolvimento pessoal e na busca do conhecimento supremo. Acredita-se na reencarnação, e que a vida na terra é inconstante e cheia de sofrimentos, e o caminho para encontrar a paz interior é através de práticas de meditações e aprendizado.
Para que serve o budismo?
“Para manter a consciência do supremo Bodhi (a mente iluminada), para centrar-se em compaixão, e para aprender como esvaziar-se (a sabedoria do não-apego ou da intangibilidade sutil)”.
Mas, palavras são somente palavras se não houver ação, por isso o budismo enfatiza a prática.
As três práticas essenciais do budismo
Já que a consciência da mente iluminada é o objetivo, como ampliar o campo onde essa consciência expande e cresce?
Fé e determinação
Fé em Buda e em seu caminho para a iluminação determinam a alegria no processo de aprender com ele e imitá-lo em sua performance religiosa. Sem acreditar em seu sucesso, não há como tentar refazê-lo.
A determinação em expandir a consciência como Buda o fez, parte da fé no processo que ele usou. No budismo, mais que “fé”, a palavra comumente usada é “apreciação” ou “alegria” na suprema sabedoria de Buda.
Compaixão amável
Compaixão é simpatia e amabilidade em geral. Ser compassivo é ter em mente a intenção de aliviar os seres viventes de suas misérias, em um mundo de sofrimento intenso. Ter compaixão amável é desejar (e viver para que) todos os seres tenham alegria e contentamento.
Ser compassivo é um estilo de vida, sem o qual todas as virtudes não alcançarão formas de prática.
Sabedoria
A sabedoria do esvaziar-se (a sabedoria do não-apego ou da intangibilidade sutil), é a ideia do vazio supremo. Sob o estilo de vida compassivo e amável, saber considerar os desejos do mundo como desnecessários é o caminho para cultivar o coração sábio necessário para viver a prática do amor.